Uma mulher morreu e outra ficou ferida após um acidente entre caminhão e moto na manhã desta quinta-feira (26), no bairro Jardim Bandeirantes em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
As duas vítimas eram ocupantes da moto, que teria sido atropelada pelo caminhão após perder o equilíbrio. Imagens de câmera de segurança da região mostram o momento do acidente, que aconteceu no encontro das ruas dos Emboabas e Sinval Alves.
Às 6h45, alguns carros passam pelo local. O caminhão então tenta virar à esquerda na rua Sinval Alves da Cunha para a rua dos Emboadas, uma via marginal à BR-040. Duas motos, uma delas a das vítimas, aparecem no vídeo virando a rua lado a lado com o caminhão.
Conforme informações preliminares da Polícia Militar de Minas Gerais, a moto de trás, onde estariam as vítimas, esbarra na moto da frente e perde o equilíbrio. Após a queda, ela é atropelada pelo caminhão. A condutora consegue se levantar, mas a garupa morreu na hora.
A condutora da moto, que não teve idade divulgada, foi socorrida para a UPA Jardim Industrial, em Contagem. A garupa ainda não foi identificada. Perícia e rabecão foram acionados para o local para esclarecer a dinâmica do acidente.
Conforme a Polícia Militar de Minas Gerais, o caminhão parou corretamente na parada obrigatória antes de virar na rua dos Emboabas. A corporação também afirma que a documentação dos dois veículos está regular, assim como a do caminhão. A documentação da condutora da moto ainda não foi verificada.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o motorista do caminhão está em choque e ainda não conseguiu dar detalhes da ocorrência. O proprietário do veículo está no local e não quis gravar entrevista. “Estou muito abalado”, resumiu.
População reclama de frequência de acidentes
A reportagem de O TEMPO conversou com moradores e trabalhadores do local do atropelamento. A população local denuncia que o cruzamento é palco frequente de acidentes.
“Nós estamos sofrendo aqui com esses acidentes, desde que inaugurou o túnel ali, jogou o trânsito todo para cá. O caminhão já voltou aqui, já derrubou imóvel aqui. E essa placa de pare ali, eles ignoram. Motoqueiro, carro, caminhão, eles fazem direto, não respeitam”, relata o ajudante de caminhão Tarcísio Rodrigo dos Santos, de 52 anos, que mora no local desde que nasceu. O homem relata uma média de seis acidentes por mês no cruzamento.
“Enquanto não colocar um semáforo aqui no local, vai seguir assim, com acidente direto”, resumiu outro morador, que preferiu anonimato. O TEMPO solicitou um posicionamento da prefeitura de Contagem e aguarda retorno. A reportagem será atualizada em caso de resposta.
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