Fonte: O Tempo – Foto: PC/Divulgação
Um homem de 32 anos foi preso nessa quarta-feira (11), no bairro Angola, em Betim. Ele é suspeito de manter uma mulher, de 47, em cárcere privado, desde essa terça (10). A denúncia foi feita pelo filho da vítima, que recebeu uma mensagem da mãe pedindo ajuda. O casal se conheceu há aproximadamente um mês, pela internet.
Segundo o filho da vítima, de 27 anos, a mulher saiu de casa, durante a tarde, sem dizer aonde iria. Por volta das 12h dessa quarta-feira (11), o jovem recebeu uma mensagem da mãe dizendo que, caso não voltasse para casa até as 15h, ele deveria acionar a polícia, pois o namorado estava em surto.
Durante o depoimento, a vítima informou que conheceu o homem pela internet e que viajou até São Paulo (SP), para conhecê-lo. O homem veio para Betim há cerca de 12 dias, e, desde então, os dois se encontravam com frequência.
Segundo a mulher, durante a noite, ela tentou ir embora da casa onde estavam, que foi alugada por ele, mas foi impedida pelo namorado, que escondeu as chaves do carro da vítima. Na manhã dessa quarta (11), ela tentou novamente, porém foi agredida no rosto e ameaçada de morte pelo suspeito, que portava uma arma e um facão. Em um momento de distração do homem, ela então conseguiu enviar a mensagem para o filho pedindo ajuda e revelando sua localização.
Ao receberem a denúncia, as polícias Militar e Civil foram até a residência. A mulher os recebeu e confirmou que estava sendo mantida em cárcere privado. No interior do imóvel, eles encontraram o suspeito, que resistiu à prisão e agrediu um dos policiais.
Na casa, foram apreendidos três pinos de cocaína, um facão, utilizado para ameaçar a mulher, e um celular. O suspeito foi conduzido à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), de Betim, onde teve a prisão em flagrante ratificada pelos crimes de lesão corporal, ameaça, cárcere privado e resistência.
Em nota, a Polícia Civil informou que a ocorrência está em andamento e que, após os procedimentos da Polícia Judiciária, o homem será encaminhado ao sistema prisional. As investigações seguirão na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam),, de Betim.
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