Fonte: Tribuna Centro-Oeste – Foto: Divulgação
Duas idosas irmãs, Ana Maria Cunha Prata de 79 anos e Sylvia Maria Prata Magalhães de 85 anos, morreram na tarde dessa quinta-feira (15), esmagadas por um elevador de residência de dois andares, localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Uma das idosas era moradora de Uberaba, enquanto a outra irmã morava em Araraquara (SP). As vítimas visitariam a dona da residência, de 85 anos.
Segundo registro policial, antes de serem atingidas, elas apertaram o botão para chamar o elevador e, devido a um suposto problema técnico, a porta teria se aberto antes que a cabine tivesse chegado ao térreo. Em seguida, as vítimas não viram que o elevador não estava no térreo e entraram no espaço vazio, sendo atingidas e esmagadas quando o elevador desceu.
Equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), constaram os óbitos das vítimas no local. Equipe de salvamento e resgate do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), também esteve no local.
Vítimas fariam visita
Testemunhas relataram à Polícia que, inicialmente, as vítimas chegaram à residência para visitar uma amiga, de 85 anos, que reside no local. Após uma suposta breve conversa entre elas, a anfitriã teria pedido que as amigas subissem até o andar superior, utilizando o elevador.
No entanto, ela teria ficado preocupada com a demora das amigas em chegar à entrada da casa e tentou chamá-las, mas não obteve resposta.
Em seguida, a dona da casa entrou em contato com uma empresa de manutenção de elevadores, acreditando que as idosas poderiam estar presas no equipamento. Pouco tempo depois, um funcionário da empresa compareceu ao local e encontrou as duas idosas inconscientes no fosso do elevador.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), informou que deslocou a perícia oficial para realizar os trabalhos de praxe. “Os corpos das duas vítimas foram encaminhados ao Posto Médico-Legal (PML), do município. A PCMG aguarda a conclusão de laudos e esclarece que outras informações poderão ser repassadas à imprensa após a finalização dos trabalhos investigativos”, complementou.
Foto: Vinícius Costa
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