Fonte: 104.3FM – Divulgação: Corpo de Bombeiros
Na noite de terça-feira (13), na BR-262 KM-462, um acidente envolvendo duas carretas e dois caminhões matou três pessoas. Ainda, outras duas vítimas sem ferimentos, estavam envolvidas.
Edir Machado, de 79 anos, e Milena Gomes Machado, de 43 anos, eram pai e filha que morreram em um grave acidente na BR-262, em Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas.
Eles moravam na cidade de Bicas, na Zona da Mata. Além deles, um homem, de 51 anos, natural de Guiricema também faleceu. Segundo conhecidos da vítima, ele seria morador de Juiz de Fora.
Por volta das 20h, o Corpo de Bombeiros de Nova Serrana foi acionado para atender o acidente. Ao chegar no local, a equipe verificou que haviam 3 vítimas fatais, presas as ferragens. Entre as vítimas estavam Edir e Milena, na carreta que invadiu a pista contrária. O motorista de um dos caminhões, de 51 anos, também morreu no local. Além disso, haviam também duas vítimas sem ferimentos, que dispensaram atendimento médico.
Conforme as informações, com a força do impacto da colisão, a cabine de uma das carretas se desprendeu do chassi, ficando caída no meio da pista. Após o trabalho da perícia da polícia civil, as vítimas que estavam presas as ferragens, foram desencarceradas e entregues a funerária de plantão.
O acidente envolveu 2 carretas, uma carregada com caixas de plástico e outra com óleo de soja. Além disso, ambos os caminhões também estavam carregados, sendo um com alho e outro com telha de barro. Todas as cargas dos veículos ficaram espalhadas na pista, interditando o tráfego dos demais veículos. Sendo assim, um engarrafamento de mais de 10 km se formou na rodovia nos dois sentidos da via.
A perícia da Polícia Civil esteve no local, e o trecho foi liberado na manhã dessa quarta-feira (14).
‘Um buraco do meu coração’
O g1 conversou com Celina, mãe e esposa das duas vítimas de Bicas. Ela contou que eles estavam indo para Bom Despacho, com o veículo carregado de andaime. De lá, iriam para Uberlândia.
“Ele era caminhoneiro há 50 anos. Eu mesma já fiz essa viagem várias vezes com meu marido”, disse Celina.
Ela explicou que os irmãos de Edir se deslocaram até Nova Serrana para resolver a burocracia da liberação dos corpos. “Ficou um buraco dos dois lados do meu coração, não sei como vou conseguir superar essa perda”, disse muito emocionada.
Discussão sobre isso post